Essa semana fui (finalmente) ver o filme da Barbie no cinema. Confesso que eu tinha medo de não gostar do filme... Não tinha certeza se a ideia da Barbie vir pro mundo real não ia estragar a ideia da Barbie que tinha na minha cabeça. Quando criança brinquei muito de Barbie, tive várias bonecas e até hoje ela me traz memórias muito queridas.
Em um dos grupos de professores de yoga do qual participo também surgiu a polêmica sobre o filme... muitos ali não viram o filme e não gostam da “ideia” da Barbie. Julgam não ser um bom exemplo para meninas e mulheres, e por isso disseram que não gostaram de toda essa visibilidade que o filme teve.
Eu não me encaixo no estereótipo de professora de yoga zen, alternativa, "bicho-grilo", desapegada do mundo material. Pelo contrário. Minha visão é de que o yoga vem para a nossa realidade para trazer mais conexão e conhecimento acerca da nossa vida, e não negá-la. Dificilmente tenho opiniões negativas fortes... Sou mais da ideia do "cada um, cada um".
E como tenho essas memórias afetivas sobre a Barbie, resolvi assistir. E que filme maravilhoso! Muito engraçado e com muitas camadas. Tem as camadas mais cômicas superficiais, mas é também uma história mais profunda de autoconhecimento. Quem somos e como nos enxergamos sem os nossos papéis. A Barbie estereotípica começa a se questionar, o que desencadeia uma jornada de autoconhecimento e desenvolvimento da sua humanidade.
Quem eu sou além de filha, professora, amiga, mentora etc?
Quem eu realmente sou se não estiver desempenhando nenhum papel? Qual é a minha identidade separada de outras pessoas/relações?
E isso é também yoga! Pasme!
O yoga nos convida ao autoconhecimento, a se recolher para se reconectar com a nossa essência. Porque quando estamos mais conectados com quem realmente somos, melhor podemos nos relacionar conosco, com outras pessoas e com o mundo.
Por coincidência, no mesmo dia que fui ver o filme tive um encontro do grupo de yoga da minha professora. E nesse encontro ela disse “o yoga não é sobre a nossa prática no tapete. O yoga de verdade é como lidamos com as nossas relações na vida”.
Se você ficou na dúvida se assiste ou não o filme, te sugiro assistir e formar a sua própria opinião. Mas forme uma opinião com base na informação completa (o filme todo, e não o trailer). Afinal, a filosofia do yoga nos ensina a sermos menos reativos, refletir mais e agir com menos extremismo.
E você, já viu o filme? Me conta o que achou!
Se você quer experimentar fazer uma aula de yoga comigo ainda este mês (e sem precisar sair de casa), clica aqui e me chama no WhatsApp.
Te espero!
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